terça-feira, 29 de março de 2011

Meu 9 é craque



Foto: MowaPress/Divulgação

Meu 9 é craque

Corre que ele chegou
Vamos comemorar
Damião goleador
Torcida vai vibrar
Alegria do Inter
É ver ele jogar (2x)

O meu 9 é craque
Não vai vacilar
Toca nele pra ver
O forte é cabecear
Vou cantar pro Inter
Pra sempre vou te amar

Inter, Inter, vai lá
Inter, Inter, vai lá
Inter, Inter, vai lá
Inter, Inter, vai lá

Fonte: Blog Vamo Vamo Inter

quarta-feira, 16 de março de 2011

Os Primeiros Clássicos do Colorado (Década de 10)

POR: Raul Pons

Alguns adversários colorados na primeira década de vida. O principal rival, por ter uma história razoavelmente conhecida, não vai aparecer aqui.

Fussball Club Porto Alegre: foi fundado em 15.09.1903, pelos ciclistas da Sociedade Blitz (Rodforvier Verein Blitz). Alguns fundadores: C. Rosenfeld, Guilherme Trein, Hugo Brenner, Oscar Matte, Otto Niemeyer e Rodolfo Campani. Seu campo se localizava em um terreno cedido pelo Dr. Luiz Englert, na rua Voluntários da Pátria. Em 1911 a prefeitura abriu uma nova rua, que cortou o campo ao meio. Mudou o nome para Football Club Porto Alegre, em 1917, por força da I Guerra Mundial. Viveu dois grandes momentos, em 1923, quando classificou-se para a final do campeonato municipal, que nunca ocorreu, e em 1928, quando contratou Eurico Lara e ganhou o Torneio Início, mas fracassou no municipal. O clube chegou a ter um bom estádio, a Chácara das Camélias, mas perdeu força e desapareceu no início dos anos 1940.

Grêmio Foot Ball 7 de Setembro: foi fundado em 15.08.1909, com as cores branco e verde. Entre seus fundadores, algumas pessoas e famílias ligadas ao Internacional: Lothario Kluwe, João Kluwe, Archymedes Fortini e Guilherme Kluwe. Participou da fundação da Liga de Foot-Ball Porto Alegrense, em 1910. Seu campo ficava no Menino Deus. Após um desentendimento com os demais clubes, retirou-se da Liga em 1912, desaparecendo pouco depois.

Militar Football Club: Clube formado por alunos da Escola de Guerra, em julho de 1909. Ganhou o primeiro campeonato municipal, em 1910, mas foi extinto no início de 1911, com a transferência da Escola para o Rio de Janeiro.

Fussball Manschaft Frisch Auf: Clube ligado à atual Sogipa, há discordâncias sobre o ano de fundação, 1908 ou 1910. Desapareceu em 1917. Suas cores eram o branco, preto e vermelho.

Sport Club Nacional: Fundado em 07.08.1909 por Henrique Desjardins, José Luiz Fagundes e Arlindo Ramos, entre outros. Participou, em 1910, da fundação da Liga de Foot-Ball Porto Alegrense. Era alvi-negro. Em 1912 levou 16x0 do Internacional (maior goleada colorada). Fechou as portas no mesmo ano.

Sport Club Colombo: Já estava em atividade em 1911. Disputou alguns campeonatos municipais, fechando as portas em 1915 ou 1916.

Sport Club Americano: Fundado em 04.07.1912. Demorou para ingressar na liga oficial, mas obteve alguns bons resultados na década de 1920, quando foi campeão municipal em 1924, 1928 e 1929, e campeão gaúcho em 1929. Tinha seu campo na Rua Larga, próximo ao HPS. No início da década de 1940, enfraquecido, tentou uma fusão com um grupo de estudantes, passando a chamar-se Americano-Universitário. A fusão deu errado e o time faliu.


No início de 1913, a sala de troféus colorada já contava com uma taça disputada em um torneio interno, em 1911, com o troféu ganho no amistoso contra o União, de Pelotas, em 1912, e com a Taça 12 de Abril, do campeonato municipal de 2º quadros de 1912. Mas faltava ainda um título oficial.

Nessa temporada, seria disputado o 4º campeonato da cidade. Em 1910, o extinto Militar levantara a taça, e nos dois anos seguintes o Grêmio sagrara-se campeão. Em 1913 novamente o Tricolor da Baixada surgia como favorito, mas o Internacional prometia endurecer a disputa.

Além da dupla Gre-Nal, disputavam o campeonato as equipes do Colombo, Frisch Auf e Fussball. Retornavam à liga o Frisch Auf (que se desfiliara no final de 1910) e o Fussbal (que abandonou o campeonato de 1912), enquanto o Colombo estreava na competição.

Na sua primeira partida, o Colorado já teve pela frente o mais forte rival. Jogando em casa, na Chácara dos Eucaliptos, o Internacional perdeu por 2x1. Ainda não seria dessa vez que derrotaríamos o Grêmio.

O campeonato prossegue com mais alguns jogos, em que Grêmio e Internacional vão se mostrando superiores aos demais. A terceira força do campeonato era o Fussball. No jogo entre Internacional e Fussball, houve desavenças em relação à arbitragem. O árbitro da partida, sócio do Grêmio (os árbitros, na época, eram sócios dos clubes), foi acusado pelos atletas colorados de favorecer o Fussball, na partida que terminou empatada em 1x1. Inconformados com a acusação, Fussball e Grêmio abandonaram a liga.


Sem adversários a altura, o Internacional passeou no restante do campeonato, goleando os dois clubes remanescentes. Na abertura do returno, em 24 de agosto de 1913, o Internacional venceu o Colombo por 6x0, conquistando o título por antecipação.

O time-base colorado, neste campeonato, foi: Russomano; Ary e Simão; Barbieri, Carlos Kluwe e Pedro Chaves; Túlio, Galvão, Bendionda, Müller e Vares.

Destacavam-se na equipe o lateral-esquerdo Pedro Chaves, o centroavante Bendionda e o ponteiro-esquerdo Vares, que muitos diziam só não ter chegado à Seleção Brasileira, nos anos seguintes, porque atuava no sul do país. Mas o craque da equipe e líder dos jogadores era Carlos Kluwe, talvez o primeiro grande herói colorado.

Partidas:

1º Turno

22.06 Internacional 6x0 Colombo

10.08 Internacional 10x1 Frisch Auf

31.08 Colombo 4x0 Frisch Auf

2º Turno

24.08 Internacional 6x0 Colombo

28.09 Internacional 5x1 Frisch Auf

05.10 Colombo 5x1 Frisch Auf


A partida entre Colombo e Frisch Auf, do 1º turno, ocorreu após iniciado o 2º turno.

Além destas partidas, o Internacional jogou mais duas, que foram desconsideradas por seus clubes terem abandonado a liga.
08.06 Grêmio 2x1 Internacional

06.07 Internacional 1x1 Fussball

Classificação final - pontos ganhos (considerando apenas as equipes que disputaram o campeonato até o final):

1º Internacional - 8

2º Colombo - 4

3º Frisch Auf - 0

Nota: Equivocadamente, algumas listas consideram o Grêmio campeão citadino de 1913 pela Associação de Foot-Ball Porto-Alegrense. Esta entidade, no entanto, só foi criada no 2º semestre de 1914. Após abandonarem a Liga, Grêmio e Fussball limitaram-se a disputarem amistosos, no restante do ano de 1913.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ranking do Campeonato Brasileiro

Concordo plenamente com a observação do Alexandre Limeira.
Abraços
Alessandro “Campeão de Tudo”

Com a unificação dos títulos de 1959 a 1970, o ranking mais popular do Campeonato Brasileiro tem nova pontuação. Veja agora como ficou a pontuação atualizada de 1959 a 2010.

Observação: Sou contra a unificação dos títulos, pelo simples motivo que a formula da Taça Brasil era semelhante a Copa do Brasil, com qualificação conforme campeonato estadual. Tem campeões com apenas quatro jogos. Concordo com a unificação da Taça Roberto Gomes Pedrosa, pois esta tem o formato do Campeonato Brasileiro.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Os Estrangeiros do Internacional


A conquista do Bicampeonato da Libertadores da América com a qualidade de Andréas D'Alessandro e a raça de Pablo Guiñazu chamou atenção de todos para o grupo de brasileiros, argentinos e uruguaios de alto desempenho montado pelo Internacional para essa nova conquista.

Porém o Internacional não é de hoje que trabalha com muitos estrangeiros em seus grupos. Os grandes títulos sempre tiveram sotaque estrangeiro. Já no primeiro título gaúcho em 1927 tinha o uruguaio Donaldo Ross no ataque. Tivemos o memorável Rolo Compressor com o argentino Villalba entre os artilheiros. Dom Elias Figueroa, o capitão campeão brasileiro. Ruben Paz o craque dos anos 80. Gamarra o craque dos anos 90. A lista é muito grande.

Veja a relação de todos os estrangeiros que já vestiram a camisa do Internacional.

JOGADORES

Alemanha

Bahr (Zagueiro, 1910)
O alemão With Bahr chegou ao Inter em junho de 1910, juntamente com os compatriotas Friedrich Heier e Frankenreiter. Por algum motivo, estes últimos não chegaram a jogar no Inter em 1910. Primeiro estrangeiro a jogar com a camisa do Internacional, natural de Baden, estreiou em 26 de junho de 1910, no quinto jogo da história do Internacional, contra o S.C. Nacional pelo Campeonato Citadino, vitória por 5x0.

Argentina

Amelli (Zagueiro, 2002)
Horacio Andrés Ameli (Rosario, Santa Fé, 7 de julho de 1974) foi zagueiro do Internacional em 2002. Começou sua carreira profissional em 1994, defendendo o Colón (ARG). Jogou também no Rayo Vallecano (ESP) e San Lorenzo (ARG) até transferir-se para o Internacional em 2002. Ficou pouco tempo no Clube, apesar de boas atuações. Em 2002 ainda foi jogar no São Paulo (BRA). No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho de 2002.

Beresi (Meio-Campo, 1948)
Mario Beresi (Rosário, 19 de abril de 1918), foi tirado do Grêmio, e atuou no Inter em 1948, fazendo 27 jogos, sem marcar gol. Jogou pelo Inter no Gre-Nal dos 7x0, maior goleada do Inter em clássicos.

Bolatti (Volante, 2011-atual)
Mario Bolatti (La Para, 17 de fevereiro de 1985) é atual volante do Internacional. Iniciou a carreira no Belgrano com estréia em agosto de 2003. Destacou-se no campeonato argentino e foi comprado pelo Porto (POR) em 2007, ano de sua primeira convocação para a seleção argentina. Em 2010 foi dele o gol salvador da Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo, na vitória de 1x0 sobre o Uruguai em Montivideo. Estava na Fiorentina (ITA) quando foi contratado pelo Internacional.

Cavenaghi (Atacante, 2011-atual)
Fernando Cavenaghi (O'Brien, 21 de setembro de 1983) é atual atacante do Internacional. Contratado para a temporada 2011, jogador revelado pelo River Plate (ARG) tem passagens na Seleção Argentina e também pelo futebol europeu. Estava emprestado no Mallorca (ESP) quando foi contratado por empréstimo pelo Inter, antes atuou no Spartak Moscou(RUS) e Bordeaux (FRA).

Claudio Garcia (Atacante, 1995)
Claudio "Turco" García (24 de agosto de 1963) foi um atacante de apenas um jogo no Inter. Jogador de Seleção Argentina, em 1995, estreou o badalado Cláudio Garcia. Visivelmente fora de forma, atuou em apenas uma partida (um empate em 0x0 com o Olímpia, pelo Torneio Rei Dada, que não terminou, pois os organizadores fugiram com o dinheiro). Garcia não passou no exame médico e foi dispensado.

D'Alessandro (Meio-Campo, 2008-atual)
Andrés Nicolás D'Alessandro (Buenos Aires, 15 de abril de 1981) é atual meio-campista do Internacional. Contratado em 2008, D'Alessandro foi revelado nas categorias de base do River Plate (ARG), Clube que teve grande destaque. Antes de chegar no Inter, ainda atuou no Wolksburg (ALE), Portsmouth (ING), Real Zaragoza (ESP) e San Lorenzo (ARG). No Inter chegou para substituir Alex que seria negociado em 2009, tempo suficiente para os dois juntos conquistarem a Copa Sul-Americana 2008, com um 2009 de altos e baixos, em 2010 virou o grande craque que a torcida esperava, fundamental na conquista da Libertadores da América, grandes atuações que levaram de volta a Seleção Argentina. Em dezembro de 2010 foi eleito o melhor jogador da América em 2010 pelo jornal El País do Uruguai, prêmio tradicional na América do Sul. No Internacional conquistou a Copa Sul-Americana 2008, Campeonato Gaúcho 2009, Copa Suruga Bank 2009 e Copa Libertadores da América 2010.

Escobar (Meio-Campo, 1942)
Vilson Palmo Escobar, passou mais tempo atuando nos aspirantes. Pelo time principal disputou uma única partida em 18 de outubro de 1942, na vitória de 7x3 contra o Armour.

Fandiño (Meio-Campo, 1947)
Jogou na segunda metade da década de 40, participou de 4 clássicos Gre-Nal, todos em 1947, com 3 vitórias e 1 empate. Fez um gol em Gre-Nal.

Goycochea (Goleiro, 1995-1996)
Sergio Javier Goycochea (Lima, 17 de Outubro de 1963) foi goleiro do Internacional entre 1995 e 1996. Também atuou pelo River Plate (ARG), Cerro Porteño (PAR), Olímpia (PAR), Millonarios (COL), Velez Sarsfield (ARG), Newell's Old Boys (ARG) e Racing (ARG). Foi goleiro da Seleção Argentina na Copa do Mundo de 1990.

Guiñazú (Volante, 2007-atual)
Pablo Horacio Guiñazú (General Cabrera, 26 de agosto de 1978) é atual volante do Internacional. Na Libertadores 2006 chamou atenção seu bom futebol pelo Libertad (PAR), time que o Inter enfrentou na semifinal do campeonato. É canhoto, e tem como características a marcação, garra e a grande movimentação em campo. Antes do Inter e do time paraguaio atuou pelo Newell's Old Boys (ARG), Perugia (ITA), Independiente (ARG) e Saturn (RUS). Em 2007, desembarcou em Porto Alegre para ocupar o lugar de Tinga na equipe colorada. Titular absoluto, El Cholo Loco, conquistou a Copa Sul-Americana 2008, os Campeonatos Gaúchos 2008 e 2009, Copa Dubai 2008, Copa Suruga Bank 2009 e Copa Libertadores da América 2010.

Herbella (Zagueiro, 2004)
Juan Manuel Herbella (Buenos Aires, 3 de maio de 1978) foi zagueiro do Inter em 2004. Formado em medicina, tinha o apelido de "El Doctor", porém não conseguiu nunca mostrar bom futebol no Clube e sempre ficou na reserva.

Montaño (Atacante, 1959)
Hélio Montaño disputou apenas um amistoso em 21 de abril de 1954, 4x4 com o Botafogo (BRA) onde fez um gol, antes mesmo de assinar o contrato. Depois da partida, onde foi um dos destaques, o jogador pediu Cr$ 400 mil de luvas e mais Cr$ 25 mil por mês. O Internacional recusou-se a pagar estes valores e dispensou o atleta. Jogava no Peñarol (URU), na época, e antes havia atuado no Boca Juniors (ARG).

Pato Abbondanzieri (Goleiro, 2010)
Roberto Carlos "Pato" Abbondanzieri (Bouquet, 19 de agosto de 1972) foi goleiro do Internacional durante apenas um ano. Transferido em 2010 para o Inter, antes atuou por Rosário Central (ARG), Boca Juniors (ARG) e Getafe (ESP). Foi goleiro da Seleção Argentina na Copa do Mundo de 2006. Muito carismático, foi titular até as semifinais da Libertadores 2010. Despediu-se do futebol no Mundial de Clubes 2010, quando entrou na decisão do terceiro lugar entre Internacional e Seognam da Coréia do Sul. No Internacional conquistou a Copa Libertadores da América de 2010.

Rubén Dário (Meio-campo, 1994)
Rubén Dário Piaggio (General Villegas, 2 de abril de 1970) foi um meio-campo que chegou para o Internacional em 1994, atuou apenas uma partida, contra o Naútico, pelo Brasileiro de 2004. Ficou pouco tempo no Clube.

Silenzi (Volante, 1938-1939)
Cayetano Luis Silenzi foi volante do Internacional em 1938 e 1939. Foi o primeiro argentino a defender o Internacional, mas antes foi campeão nacional em seu país em 1931, pelo Boca Juniors (ARG), no primeiro campeonato profissional da Argentina, clube que atuou entre 1931 e 1933, jogou também no Talleres (ARG), All Boys (ARG) e Independiente (ARG), antes de ingressar no Internacional, em outubro de 1938. Estreiou em um amistoso em Bento Gonçalves contra o Esportivo (BRA), placar de 4x4. Sua estréia em Gre-Nal não poderia ocorrer em melhor partida: no Gre-Nal de 01 de novembro de 1938, que o Internacional venceu por 6x0 e o árbitro anulou mais 5 gols colorados. Atuou no Internacional até abril de 1939, despedindo-se em mais um Gre-Nal, que terminou empatado em 1x1. Jogador de futebol técnico, deixou saudade nos Eucaliptos, mas preferiu retornar à sua Buenos Aires querida.

Villalba (Atacante, 1941-1944 e 1946-1949)
José Villalba (San Tomé, agosto de 1919) foi um dos maiores atacantes da história do Internacional, chegou ao Colorado em 1941, vindo do pequeno San Tomé (ARG). Foi parte integrante do grande Rolo Compressor e ficou no Clube até 1944 quando partiu para o centro do país, jogando no Atlético Mineiro (BRA) e no Palmeiras (BRA). Retornou ao Internacional em 1946, jogando até 1949. É o segundo maior artilheiro colorado em Gre-Nais, com 20 gols, e em um Cássico Gre-Nal de outubro de 1948 fez 4 gols na vitória de 7x0 do Internacional. Encerrou a carreira no Rio Grande (BRA), em 1954, e tornou-se funcionário do Internacional até sua morte, em 1987. No Internacional conquistou os Campeonatos Gaúchos de 1941, 1942, 1943, 1947 e 1948.

Chile

Eros Pérez (Lateral, 2001)
Eros Roque Pérez Salas (Santiago, 3 de junho de 1976) foi lateral esquerdo do Internacional em 2001. Esteve no Inter sob o comando de Carlos Alberto Parreira, porém não aprovou.

Figueroa (Zagueiro, 1971-1976)
Elías Ricardo Figueroa Brander (Valparaíso, 25 de outubro de 1946) foi um dos maiores jogadores da história do Internacional. Considerado o melhor jogador de futebol da história do Chile, também foi eleito o melhor zagueiro da Copa de 1974. Seu lema era: " A grande área é minha casa. Aqui só entra quem eu quero". Figueroa chegou ao Internacional em novembro de 1971. Antes, havia jogado pelo Wanderers (CHI), Unión La Calera (URU) e Peñarol (URU). Vestindo a camisa colorada, Figueroa fez 26 gols em 336 jogos. Disputou 17 clássicos Grenal, tendo perdido apenas um e nunca foi expulso ao longo de sua carreira. Autor do "Gol Iluminado" aos 11 minutos do segundo tempo de 14 de dezembro de 1975, na final do Campeonato Brasileiro de 1975 entre Inter e Cruzeiro. No Internacional conquistou os Campeonatos Brasileiros de 1975 e 1976 e os Campeonato Gaúchos de 1971, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976.

Letelier (Atacante, 1990)
Juan Carlos Letelier Pizarro (Valparaíso, 20 de maio de 1959) foi atacante do Internacional em 1990. Chegou veterano e com fama de ser um dos maiores artilheiros da Seleção Chilena, na qual disputou a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. No Inter ficou pouco tempo, porém fez um gol muito importante na vitória de 1x0 contra a Portuguesa em novembro de 1990, evitando o rebaixamento Colorado.

Colômbia

Bustos (Lateral, 2008 e 2011-atual)
Rubén Dario Bustos Torres (Villa del Rosario, 28 de Agosto de 1981) foi lateral direito do Inter em 2008 e um futebolista colombiano. Iniciou sua carreira no América de Cáli (COL) e destacou-se na Libertadores da América 2007 pelo Cúcuta Deportivo (COL) com ótimas cobranças de falta e apoio de qualidade. Em julho de 2007 transferiu-se para o Grêmio (BRA). Pouco aproveitado pela equipe tricolor, Bustos vivia um bom momento pela Seleção Colombiana. No ínicio de 2008, Bustos foi apresentado pelo Internacional, mas não teve boas atuações, foi reserva e acabou dispensado do grupo principal, passando por empréstimos e treinos em separado. Em 2011 voltou e está incorporado ao Inter B que disputará o Campeonato Gaúcho. No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho 2008.

Cristian Borja (Atacante, 2007)
Cristian Martinez Borja (Quibdó, 1 de janeiro de 1988) chegou ao Inter em 2006, ainda para as categorias de base. Integrou o time B do Clube, porém foi aproveitado apenas em 2007 no Campeonato Gaúcho quando os titulares ainda estavam em férias. Atuou em 01.02.2007 na vitória de 2x1 conra o Glória, quando substituiu o Gustavo, e em 04.02.2007 na derrota por 2x1 para o Juventude, quando entrou no time no lugar do nigeriano Abu.

Hurtado (Meio-Campo, 1999-2000)
Héctor Hugo Hurtado Salazar (Cáli, 21 de setembro de 1975) foi um meia que jogou no Inter de 1999 a 2000. Destaque do América de Cali (COL) em 1998 quando foi um dos artilheiros da Copa Merconorte de 1998, logo foi contratado pelo Inter, porém fracassou.

Orozco (Zagueiro, 2007-2008)
Andrés Felipe Orozco Vázquez (Medellín, 18 de março de 1979) foi zagueiro do Internacional em 2007 e 2008. Contratado em 2007 para compor o grupo, teve apenas medianas autações, sua grande atuação no Inter foi na final da Copa Dubai contra a Internazionale. No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho 2008 e a Copa Dubai 2008.

Rentería (Atacante, 2005-2006)
Wason Libardo Renteria Cuesta (Quibdó, 4 de julho de 1985) foi atacante do Internacional em 2005 e 2006. Costuma festejar os seus gols dançando o Ruque Raque e também imitando o Saci, símbolo do Internacional. A sua apresentação no Mundial Sub-20 de 2005 chamou a atenção de muito clubes em nível mundial e o Inter conseguiu sua contratação. Ídolo da torcida, irreverente, sempre entrava nos jogos e fazia gols. Fez um dos gols mais bonitos da história do Clube em 27 de Abril de 2006, jogando em Montevidéu, quando deu um lençol no adversário e concluiu de primeira. Na campanha campeã do clube em 2006, marcou ainda outro gol, desta vez contra a LDU do Equador na partida de volta das quartas-de-final, realizada no Beira-Rio. Uma lesão há dez dias do embarque para o Japão o tirou do grupo que foi campeão do Mundial de Clubes 2006 e encerrou seu ciclo na equipe colorada. No Internacional conquistou a Libertadores da América 2006.

Vargas (Volante, 2006-2007)
Fabián Andrés Vargas Rivera (Bogotá, 17 de Abril de 1980) foi volante do Internacional em 2006 e 2007. Vargas começou jogando em seu país pelo América de Cali (COL). De lá, jogou por sete anos pelo Boca Juniors (ARG), porém no meio desta história foi emprestado em 2006 ao Internacional para a disputa do Mundial de Clubes FIFA. Devido a lesões e constantes convocações pela seleção colombiana, o Inter decidiu não comprar o passe do jogador, e Vargas retornou ao time titular do Boca Juniors. No Internacional conquistou o Mundial de Clubes FIFA 2006.

Equador

Bolaños (Atacante, 2009)
Luis Alberto Bolaños León (Quito, 27 de março de 1985) foi atacante do Internacional em 2009. Chegou ao Inter pelo grupo DIS (Sonda) após passagem ruim pelo Santos (BRA). Antes havia passado por times equatorianos, em destaque para a LDU Quito (EQU) onde conquistou a Libertadores da América 2008. Logo no seu primeiro jogo pelo Inter no Beira-Rio, Bolaños marca três gols, numa partida contra o Coritiba pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Porém fracassou na sequência e sendo dispensado do grupo em 2010, emprestado para o Barcelona (EQU). Em 2011 foi novamente emprestado, agora para o LDU (EQU).

Nigéria

Abu (Atacante, 2006-2007)
Abubakar Bello-Osagie (Benin City, 11 de agosto de 1988) foi atacante do Internacional de 2006 a 2007, porém neste período praticamente atuou na equipe B, tendo apenas no início do Campenato Gaúcho 2007 algumas oportunidades no time principal em virtude das férias dos jogadores que foram ao Mundial de Clubes 2006. Abu teve passagens pelo River Plate (ARG) antes de vir para o Inter em uma parceria com o empresário Marcelo Housemann que também trouxe o nigeriano Obinna que nem chegou a jogar pelo Clube e abandonou o país.

Paraguai

Benítez (Goleiro, 1977-1983)
José de La Cruz Benítez Santa Cruz (Assunção, no dia 3 de maio de 1952) foi goleiro do Internacional entre 1977 e 1983. Também atuou pelo Olímpia (PAR) e Palmeiras (BRA). No Internacional conquistou o Campeonato Brasileiro de 1979 e os Campeonatos Gaúchos de 1978, 1981, 1982 e 1983.

Brites (Atacante, 1987)
Felix Amado Brites Roman (Assunção, 24 de março de 1967) atuou no Internacional em 1987 na campanha da Copa União quando o Internacional foi vice-campeão. Não teve boas atuações, porém destacou-se na semifinal contra o Cruzeiro (BRA), quando formou ataque com Amarildo e eliminaram a equipe mineira em pleno Belo Horizonte.

Enciso (Volante e Lateral, 1996-2000)
Julio César Enciso Ferreira (Capiatá, 5 de Agosto de 1974) foi volante e lateral direito durante o período de 1996 a 2000 quando atuou com a camisa do Internacional. Também atuou na Copa do Mundo de 1998 e nas Olimpíadas de 2004, onde conquistou a medalha de prata, pela Seleção Paraguaia. No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho 1997.

Espínola (Zagueiro, 1997-1998 e 2000-2001)
Arnaldo Andrés Espínola Benitez (Assunção, 3 de maio de 1975) foi zagueiro do Internacional entre 1997 e 1998 e depois em 2000 e 2001. Chegou para ser o substituto de Gamarra, porém teve dificuldades para ser titular. Saiu do Inter em 1998 para o Cruzeiro (BRA), retornou em 2000.

Fernández (Goleiro, 1991-1993)
Roberto Eladio Fernández Roa (Assunção, 9 de setembro de 1954) foi goleiro do Internacional entre 1991 e 1993. Também atuou Cerro Porteño (PAR), Palmeiras (BRA), Español (ESP), Deportivo Cali (COL). Foi goleiro da Seleção Paraguaia na Copa do Mundo de 1986. No Internacional conquistou a Copa do Brasil de 1992 e o Campeonato Gaúcho de 1992.

Gamarra (Zagueiro, 1995-1997)
Carlos Alberto Gamarra Pavón (Ypacaraí, 17 de fevereiro de 1971) foi um dos maiores zagueiros da história do Internacional. Muitos especialistas colocam ele no melhor Inter de todos os tempos formando a zaga com Figueroa. Gamarra iniciou sua carreira no Cerro Porteño (PAR) em 1991 e, em seguida, passou pelo Independiente (ARG), antes de retornar ao Cerro. Em 1995, quando Gamarra assinou contrato com Internacional, que sua carreira realmente começou a deslanchar. Técnico, líder, ótima colocação e com forte poder de antecipação transformou-se no maior ídolo Colorado nos anos 90. Foi titular da Seleção do Paraguai na Copa do Mundo de 1998, considerado o melhor zagueiro da competição. No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho 1997.

Gavilán (Volante e Lateral, 2003-2005)
Diego Antonio Gavilán Zarate (Assunção, 1 de Março de 1980) foi volante e lateral direito no período de 2003 a 2005. Gavilán iniciou sua carreira no Cerro Porteño (PAR), em 1998. Volante, de marcação, rapidamente, chegou à Seleção Paraguaia. Em 1999 foi negociado com o Newcastle, mas não teve muitas oportunidades, sendo emprestado para UAG Tecos (MEX), Internacional, primeira passagem no início de 2003, e Udinese (ITA). Finalmente, em 2004, acabou sendo contratado pelo Internacional, aonde foi muito irregular durante sua passagem. Em 2005, mudou-se para a Argentina, aonde passou a defender o Newell's Old Boys (ARG). No Internacional conquistou os Campeonatos Gaúchos 2003, 2004 e 2005.

Jacquet (Lateral, 1989)
Justo Pastor Jacquet Muñoz (Assunção, 9 de Setembro de 1961) foi lateral esquerdo do Internacional no final dos anos 90. Não conseguiu destaque e acabou sendo reserva na curta passagem pelo Internacional.

Zaballa (Zagueiro, 1990)
César Zabala Fernandez (Luque, 3 de junho de 1961) foi zagueiro do Inter em 1990. Participou da Copa do Mundo 1986 pela Seleção Paraguaia, porém não conseguiu render bom futebol no Internacional.

Peru

Hidalgo (Lateral, 2006-2007)
Emilio Martín Hidalgo Conde (Lima, 15 de Junho de 1976) foi lateral esquerdo do Internacional em 2006 e 2007. Hidalgo chegou por empréstimo ao Internacional, em agosto de 2006, para reforçar o time e substituir Jorge Wagner que havia saído após a Copa Libertadores da América. Atuou no Campeonato Brasileiro de 2006, onde foi vice-campeão, e foi titular da primeira partida do Colorado no Mundial de Clubes FIFA 2006. Com problemas na negociação do empréstimo com o Libertad (PAR), deixou o Inter no meio do ano. No Internacional conquistou o Mundial de Clubes FIFA 2006 e a Recopa Sul-Americana 2007.

Uruguai

Aguirregaray (Zagueiro, 1988-1989)
Óscar Aguirregaray Acosta (Artigas, 25 de outubro de 1959) foi um bom zagueiro no Internacional. Antes defendeu os dois grandes times de seu país, Nacional (URU) e Peñarol (URU), além do Defensor (URU). No Brasil também atuou pelo Palmeiras (BRA) e Figueirense (BRA), porém o mais marcante foi no Internacional onde fez boas atuações e participou do time vice-campeão nacional em 1988, participando do Grenal do Século, na semifinal da competição. Também estava na equipe que fez ótima campanha na Libertadores da América 1989 sendo que uma das reclamações dos Colorados até hoje é que ele deveria ter batido o pênalti durante o jogo na semifinal entre Internacional x Olímpia (PAR). Quem bateu foi Nilson e errou, gol que fez falta para o Inter que acabou eliminado.

Bruno Silva (Lateral, 2010)
Bruno Ramón Silva Barone (Cerro Largo, 29 de março de 1980) foi lateral direito do Inter. Chegou no Clube por indicação de Jorge Fossati, sendo emprestado pelo Ajax (HOL). Não teve boas atuações, perdeu a posição para Nei e depois para Daniel, tanto que nem foi relacionado no grupo para o Mundial de Clubes 2010. No Internacional conquistou a Copa Libertadores da América 2010.

Castillo (Atacante, 1935-1942)
Fabio Castillo trocou o Grêmio pelo Internacional em 1935. Jogou no Colorado até 1942. No Internacional foi campeão municipal em 1936, 1940, 1941 e 1942, campeão do Torneio Relâmpago em 1939 e Campeão Gaúcho em 1940, 1941 e 1942.

Diego Aguirre (Atacante, 1988-1989)
Diego Vicente Aguirre Camblor (Montevideo, 13 de setembro de 1965) foi um atacante de razoável sucesso no Interncional. Não fez um bom Campeonato Brasileiro de 1988, sendo reserva quase todo tempo, porém na semifinal contra o Grêmio, no Gre-Nal do Século, foi fundamental para a virada. Na Libertadores 1989 foi o goleador do Inter com 5 gols e boas atuações.

Félix Magno (Meio-Campo, 1928-1932 e 1939-1941)
Felix Magno (Las Piedras, 13 de abril de 1909) foi um volante que apareceu no futebol de Bagé e em 1928 transferiu-se para o Internacional. Em 1932 foi para o Nacional (URU) e retornou para o Internacional na montagem do Rolo Compressor no início da década de 40. No Internacional conquistou o Campeonato Gaúcho 1940.

Florêncio Ygartua (Zagueiro, 1910-1912)
Florêncio Ygartua Filho (Montevideo, 11 de setembro de 1892) fez sua estreia pelo Inter em 21 de agosto de 1910, no oitavo jogo da história do Clube, na derrota de 3x1 para o Militar F.C., jogo válido pelo Campeonato Citadino. Destacado e humanitário médico formado pela Faculdade de Medicina de Porto Alegre foi zagueiro famoso e titular da equipe quando acadêmico. Uma das principais ruas de Porto Alegre leva o seu nome como uma saudosa homenagem e como gratidão.

Ghizoni (Meio-campo, 1946-1950)
Rodolfo Ghizoni (Salto, 3 de outubro de 1924) atuou 73 jogos com a camisa do Internacional e fez 27 gols. Destacou-se no Gre-Nal pelo Torneio da ACEPA de dezembro de 1948 quando fez os dois gols da vitória, conquista que nos deu a Taça Porto Alegre da Associação dos Cronistas Esportivos.

Graham Bell (Zagueiro, 1937)
Armando Graham Bell atuou apenas em uma partida pelo Internacional, o último Gre-Nal de 1937, que perdemos por 4x3. Atuou em 1937 no Internacional, em uma zaga que Risada estava no auge de sua carreira. Também jogou no Botafogo (BRA), Corinthians (BRA) e Portuguesa Santista (BRA).

González (Zagueiro, 1950)
Rápida passagem pelo Clube, atuou apenas 4 jogos, sem marcar gols.

Henrique Lay (Meio-Campo, 1912)
Fez sua estreia pelo Inter em 2 de junho de 1912, na vitória de 4x3 contra o Fuss-Ball, jogo válido pelo Campeonato Citadino. Atuou 4 jogos pelo Clube.

Ica (Meio-Campo, 1964-1965)
Darci Pereira Pereira (Rivera, 1 de julho de 1936) foi contratado ao Floriano de Novo Hamburgo, jogou 48 partidas e fez quatro gols pelo Inter.

Julio Pérez (Meio-Campo, 1957)
Julio Gervasio Pérez Guitiérrez (Montevideo, 19 de junho de 1926) foi um meia-direita de grande técnica, e que teve atuações decisivas na campanha do bicampeonato uruguaio na Copa do Mundo de 1950. Jogou 22 partidas pela Celeste Olímpica entre 1950 e 1957 e também participou da Copa do Mundo de 1954. Foi um dos ídolos máximos do Nacional (URU). No final da carreira jogou no Internacional, atuou pelo Inter em 16 jogos e fez 3 gols.

Lamas (Volante, 1969)
Alfredo Luiz Lamas Ullda (Montevideo, 02 de março de 1946) jogou no Inter em 1969 sem muito destaque.

La Paz (Goleiro, 1954-1959)
Jorge Américo La Paz, goleiro de ótima colocação e agilidade atuou antes no Nacional (URU) e no Nacional A.C. (BRA). Teté, o Marechal das Vitórias, trouxe La Paz para substituir o goleiro Everton, titular da primeira metade da década de 50.

Perez (Meio-Campo, 1944)
Cacho Perez atuou pelo Rolo Compressor na campanha do pentacampeonato gaúcho de 1944. Teve destaque no Gre-Nal amistoso de fevereiro de 44 quando marcou dois gols na vitória colorada por 3x2, os dois únicos gols que marcou pelo Inter em 11 partidas. Em abril de 1945 transferiu-se para o Floriano (BRA), mas sua última partida pelo Colorado tinha sido em agosto de 1944.

Raul Díaz (Lateral, 1949-1950)
Lateral esquerdo jogou em 1949 e no início de 1950. Atuou apenas em um Gre-Nal, em maio de 1949, vitória do Inter por 4x2 na Timbaúva.

Rivarol Padilha (Meio-Campo, 1911)
Meio-campista que atuou nos primeiros jogos da história do Internacional. Atuou por 5 jogos e não marcou gols.

Rizzo (Goleiro, 1937)
Atuou pouco no Clube, em dois clássicos disputados, perdeu os dois jogos.

Ross (Atacante, 1925 e 1927-1931)
Donaldo Ross (Montevideo, 1904) veio do 14 de Julho de Passo Fundo (BRA) em 1927, ano da primeira conquista estadual do Internacional. Em 30 de maio de 1925 fez um amistoso como jogador convidado pelo Internacional contra a Seleção de Santana do Livramento. No Inter fez 52 jogos e 19 gols, centroavante titular e profissional “marrom”. Foi titular do ataque no Gre-Nal de inauguração do Estádio dos Eucaliptos, porém não fez gol neste Gre-Nal. Mas no Gre-Nal seguinte, válido pelo campeonato, nova vitória colorada (1x0 - gol de Ross), e uma confusão bem característica da rivalidade Gre-Nal: Faltando 5 minutos para o fim do jogo, Poroto e Ross, após dividirem uma jogada, começaram a brigar. A briga espalhou-se entre os jogadores, transformando a partida em uma batalha campal. A Guarda Civil interveio, agredindo com cacetetes a jogadores e torcedores, e a partida foi interrompida.

Rubén Paz (Meio-Campo, 1982-1986)
Rubén Walter Paz Márquez (Artigas, 8 de agosto de 1959) foi um craque no meio-campo Colorado. Considerado um dos melhores meias do mundo na década de 80, chegou no Inter em 1982, onde permaneceu até 1986. Em 1988, ele foi eleito o melhor jogador das Américas atuando pelo Racing (ARG). Disputou duas Copas do Mundo pela Seleção Uruguaia. No Internacional conquistou os Campeonatos Gaúchos 1982, 1983 e 1984.

Salomón (Zagueiro, 1978)
Francisco Amado Salomón Alzaga (Cerro Largo, 28 de setembro de 1950) havia sido eleito o craque do campeonato uruguaio, atuando pelo pequeno Defensor (URU) e em março de 1978 o Internacional decidiu contratá-lo para preencher a vaga ainda aberta com a saída de Figueroa. Salomon estreou em maio de 1978, no empate em 1x1 com o Coritiba, no Couto Pereira, pelo campeonato brasileiro. O zagueiro começou como titular, mas chegou a perder a titularidade durante algumas partidas, voltando ao time apenas nos últimos jogos. Salomon não adaptava-se ao futebol brasileiro. No Uruguai, ele era o zagueiro da sobra. Em 7 de setembro de 1978, um Gre-Nal pelo campeonato gaúcho, que não valia mais nada, os dois clubes já estavam classificados para as semifinais do turno e jogariam com reservas, mudou sua vida. Logo aos 8 minutos de jogo, o atacante Everaldo entrou na bola com o corpo de lado e o pé levantado, solando o lance. Salomon chutou com força, e o impacto do choque ocasionou fratura exposta da tíbia e perônio. O Internacional venceu por 1x0, e Salomon, que ficaria um longo tempo em recuperação, jamais jogaria pelo Colorado. Pelo Internacional, Salomon jogou 17 partidas (12 vitórias, 4 empates, 1 derrota), marcou 2 gols.

Sorondo (Zagueiro, 2007-atual)
Gonzalo Sorondo Amaro (Montevideo, 9 de outubro de 1979) é atual zagueiro do Inter. Sorondo surgiu para o futebol em 1998, jogando pelo Defensor (URU). Destacou-se no Mundial Sub-20 disputado naquele ano e logo se transferiu, aos 22 anos, para a milionária Internazionale (ITA). Em 2007, Sorondo retornou ao Uruguai, novamente para atuar no Defensor (URU), e após se destacar na Copa Libertadores do mesmo ano, o jogador foi contratado pelo Internacional. Teve séria lesão nos ligamentos do joelho esquerdo no segundo semestre de 2007, em partida contra o Vasco. Volta apenas em maio de 2008 a atuar, mas uma semana depois torce novamente o joelho esquerdo. Não consegue se firmar titular do time por causa da sequência de lesões. Em 2010 tem boas atuações, apesar de continuar na reserva. Decisivo nas quartas de final contra o Estudiantes (ARG) na vitória de 1x0, gol de Sorondo de cabeça. No Internacional conquistou os Campeonatos Gaúchos 2008 e 2009, Copa Sul-Americana 2008, Copa Suruga Bank 2009 e Copa Libertadores da América 2010.

Tomás Scabillon (Zagueiro, 1912-1913)
Tomás Scabillon estreiou no Internacional em 11 de agosto de 1912, na maior goleada da história do Clube, 16x0 contra o S.C. Nacional. Scabillon marcou um dos gols da partida. Atuou 4 vezes pelo Internacional. O zagueiro uruguaio no ano seguinte foi jogar em Bagé e acabou assassinado por outro jogador, em uma briga de rua.

Volpi (Meio-campo, 1944-1945)
Eduardo José Volpi foi contratado junto ao Nacional (URU). Meio-campista com forte chegada na frente, mas que não gostava muito de marcar e dividir as jogadas, destacou-se na sua estréia no Gre-Nal amistoso de 1944, na Baixada, marcado como a inauguração da bandeira do Grêmio. O Internacional venceu por 7x3 e Volpi marcou três gols no clássico. Sua última partida também foi um Gre-Nal em fevereiro de 1945, resultado empatado em 1x1. Disputou 15 partidas, marcando 6 gols pelo Colorado. Em abril de 1945, descontente com a reserva, pediu para sair do clube. .

Urruzmendi (Atacante, 1969)
José Urruzmendi (25 de agosto de 1944) foi um atacante da Seleção do Uruguai na Copa do Mundo de 1966. Participou da inauguração do Beira-Rio entrando no jogo contra o Benfica no lugar do Valdomiro. O mais marcante de sua passagem no Inter foi a grande briga do Gre-Nal de 20 de abril de 1969 onde apenas Dorinho (Inter) e Alberto (Grêmio) não foram expulsos.


TÉCNICOS

Argentina

Alfredo González (1950-1951)
Alfredo González (Buenos Aires, 11 de Novembro de 1915) foi treinador do Inter em 1950 e início de 1951 quando conquistou o Campeonato Gaúcho de 1950 (disputado no início de 1951). Ainda foram treinados por ele alguns craques do Rolo Compressor como Carlitos e Nena. Também alguns novos craques como Salvador, Oreco e Ênio Andrade.

Carlos Volante (1946-1948)
Carlos Martin Volante (Lanús, 11 de Novembro de 1910) treinou o clube nos anos 40, no período do Rolo Compressor e foi responsável pelo nono e décimo título de Campeonato Gaúcho do Internacional em 1947 e 1948.

Áustria

Henrique Isaac Goldenberg (1937)
Austríaco que estava trabalhando na Argentina, foi um dos três técnicos do Inter em 1937. Depois do Inter treinou Cruzeiro (BRA) e Corinthians (BRA).

Chile

Elias Figueroa (1996)
Elías Ricardo Figueroa Brander (Valparaíso, 25 de outubro de 1946) além de ser um dos maiores craques do Internacional em sua história, em 1996, assumiu o cargo de Gerente de Futebol do Clube. O time era treinado por Nelsinho Baptista que abondonou o Inter por uma proposta do Corinthians. Assim o Gerente de Futebol Figueroa assumiu a condição de técnico no Campeonato Brasileiro 1996. Faltou pouco para levar o Colorado às finais. Conquistando 80% dos pontos disputados sob seu comando. Faltando quatro rodadas para o final da primeira fase, já com o risco de rebaixamento afastado, o Inter precisava vencer todos os jogos para se classificar. Venceu os três primeiros, mas na última rodada perdeu para o rebaixado Bragantino. Apesar da vontade da torcida em sua permanência, a direção preferiu não mantê-lo no cargo.

Peru

Dario Letona (1944 e 1946)
Formado pela Escola Militar do Peru e pela Escola Superior de Educação Física de São Paulo, passou pelo Atlético Mineiro (BRA) e Santos (BRA) antes de treinar o Inter, em 1944 e 1946. Escreveu um livro de técnicas e táticas do futebol mostrando evoluções táticas modernas, por exemplo, o arremesso lateral direto para a área e defendia ter sido o criador do esquema 4-2-4, e em Porto Alegre foi também técnico de natação do União e teve uma academia de cultura física na cidade. Fez frases famosas como: "Futebol é um esporte matemático, precio e exato, desde que cada jogador realize as suas funções" ou "O bom futebol é jogado rasteiro".

Uruguai

Félix Magno (1949, 1966)
Felix Magno (Las Piedras, 13 de abril de 1909), ex-jogador do Inter nos anos 30, teve duas passagens como treinador sem conquistas. Primeiro de forma meteórica em 1949 e depois em 1966. Treinou diversos clubes brasileiros, com maior destaque para o Atlético Mineiro (BRA) e Coritiba (BRA).

Jorge Fossati (2010)
Jorge Daniel Fossati Lurachi (Montevidéu, 22 de novembro de 1952) chegou em dezembro de 2009 no Internacional com as credenciais de Campeão Sul-Americano 2009 e da Recopa Sul-Americana 2009 pela LDU Quito (EQU). Não conquistou nenhum título pelo Internacional, porém colocou a equipe na semifinal da Libertadores da América 2010, depois conquistada sob o comando de Celso Roth.

Miguel Genta (1930-1932)
Miguel Annibal Genta foi treinador em todo o ano de 1930, também foi técnico do Inter em períodos de 1931 e 1932. Chama atenção que além de técnico também chegou a ser Presidente do Clube, de 5.2.1942 a 11.11.1942, quando renunciou junto com toda a diretoria.

Pedro Rocha (1996)
Pedro Virgilio Rocha Franchetti (Salto, 3 de dezembro de 1942) virou técnico em 1981, após encerrar sua vitoriosa carreira de jogador. Passou por diversos clubes e em 1996 foi o comandante do Internacional na Copa do Brasil e Campeonato Gaúcho. Porém fracassou em ambas competições sendo substituido por Nelsinho Baptista no comando colorado.

Ricardo Diez (1942)
Emetério Seledônio Diéz (Rivera, 27 de abril de 1900) após ter ganho o Campeonato Gaúcho 1937 pelo Grêmio Santanense, assume em 1942 o comando do Inter com grande sucesso, impondo um treinamento forte e eficiente e monta a equipe que passou a ser chamada de Rolo Compressor. Equipe baseada no preparo físico e na qualidade dos jogadores. Conquistou o Campeonato Gaúcho de 1942. Também fez sucesso no Atlético Mineiro (BRA).

Tito Arreguy (1926)
Primeiro treinador estrangeiro do Internacional, em uma época que não havia profissionalismo, nem o profissionalismo "marrom", sofreu com diversas ausências e lesões dos jogadores.


FONTE: Blog do Alexandre Limeira

quinta-feira, 3 de março de 2011

IFFHS: Inter sobe mais um lugar e já é o 5° clube do mundo

Sem barreiras, sem limites. O ranking mundial de clubes divulgado mensalmente pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) teve uma nova agradável surpresa para os colorados na edição deste mês de março. O Internacional subiu mais uma posição, chegou aos 238 pontos na tabela e assumiu o quinto lugar, atrás apenas de Inter de Milão (Itália), Barcelona (Espanha), Real Madrid (Espanha) e Bayern de Munique (Alemanha).

Em janeiro, o Clube esteve na sétima colocação; chegou à sexta em fevereiro; e neste mês deixou para trás, por exemplo, o badalado Manchester United (Inglaterra). Das Américas, o Inter é o melhor. Dentre os brasileiros, está disparado na frente. O Cruzeiro é o segundo melhor colocado, apenas na 15ª posição. Interessante é que o Internacional, há um ano, ocupava somente o 35ª lugar no ranking.

A IFFHS é uma organização reconhecida pela FIFA responsável por administrar e divulgar todos os recordes do futebol, bem como suas estatísticas e eleição de melhor jogador. O Ranking Mundial de Clubes foi criado em 1991 e é divulgado mensalmente pela federação. Os critérios levam em consideração os resultados de todos os clubes nos últimos 365 dias, sem considerar os torneios estaduais.

Confira os melhores clubes do ranking da IFFHS (março):

1. Inter de Milão (ITA) 304,0
2. Barcelona (ESP) 301,0
3. Real Madrid (ESP) - 261,0
4. Bayern de Munique (ALE) 260,0
5. Internacional (BRA) 238,0
6. Manchester United (ING) 233,0
7. Estudiantes de La Plata (ARG) 229,0
8. Liverpool (ING) 228,0
9. Porto (POR) 219,5
10. Chelsea (ING) 218,0

» Confira o ranking no site da IFFHS

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Há 30 anos, Dupla treinava para o Gre-Nal de 20 de setembro


Gremista, presidente da República havia confirmado presença no clássico

Um clássico Gre-Nal agitava o Gauchão de 1979 há 30 anos atrás. Inter e Grêmio se enfrentariam no Estádio Olímpico pelo Gauchão, no dia 20 de setembro. Até mesmo o presidente da República, o gremista João Figueiredo, havia confirmado presença no clássico marcado para o aniversário da Revolução Farroupilha. As informações são da coluna Há 30 anos em ZH.


No Grêmio, o foco era total para a partida. No dia 17 de setembro de 1979, acabava a folga de oito dias para os titulares. Supervisionado pelo técnico Orlando Fantoni (D), o preparador físico Ithon Fritzen (E) começava a comandar o time. É que Fritzen seria o comandante tricolor após o clássico, durante a licença do treinador.


– Será uma partida diferente, em um dia especial, e até o presidente da República estará no Olímpico – disse o técnico Fantoni, ao justificar a escalação da equipe titular.

Já o Inter realizava no dia 17 várias mudanças na comissão técnica. Primeiro, o clube assinou contrato com o preparador físico Gilberto Tim (D). No início da noite, o clube anunciou a demissão do técnico Zé Duarte. Em seu lugar, entrava Ênio Andrade (E), que já fora contratado para substituir Duarte e tinha estreia prevista para depois do Gre-Nal.


Além disso, o clube anunciava a volta de Cláudio Duarte, que havia treinado o Inter antes de Zé Duarte, e agora assumia o cargo de supervisor da equipe. Com esta comissão técnica, o Inter conquistaria o tricampeonato brasileiro invicto.

O Gre-Nal de 20 de setembro de 1979 terminou em 1 a 1. Leandro abriu o placar para o Grêmio e Jair, o Príncipe Jajá, empatou com um gol de bicicleta. Mas o grande personagem do confronto foi Jurandir, o gremista que marcou o craque Falcão.

Fonte: ZERO HORA

Ficha da Partida:
20/09/1979
Grêmio 1x1 Inter - GRENAL #250
Estádio Olímpico (Porto Alegre-RS).
Renda: Cr$ 1.539.850,00
Juiz: Aírton Domingos Bernardoni, com Jorge Silva e João da Silva Mendes (trio gaúcho).
Grêmio: Manga; Vilson, Vantuir, Anchetta e Dirceu; Vitor Hugo, Leandro (Iúra) e Jurandir; Tarciso, Baltazar e Éder.
Inter: Benítez; João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Jair e Falcão; Chico Spina, Washington (Mário) e Mário Sérgio.
Gols: Leandro 4/2 e Jair 34/2.
Expulsões: Jurandir 43/2 e Mário Sérgio 43/2.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sócio Símbolo 100.000

Sócio Símbolo 100.000

O Sport Club Internacional elaborou um regulamento para a definição do Sócio Símbolo 100 Mil, que será escolhido aleatoriamente, dentre todos os associados em dia do quadro atual, através de sorteios divididos em três etapas. Confira:

1 - Primeira etapa: dia 02/09/2009, uma hora antes do jogo Inter x Atlético-MG, pelo Brasileirão, no Beira-Rio.
Será realizado um sorteio de 9 (nove ) sócios na cabine de imprensa do estádio, que será transmitido ao vivo pelo placar eletrônico, TV Inter e sistema de som do estádio. Todos os sócios em dia (mensalidade do mês de agosto, inclusive) participarão do sorteio.

2 - Segunda etapa: dia 13/09/2009, no intervalo do jogo Inter x Cruzeiro.
Será realizado um sorteio ao vivo de 2 (dois) sócios presentes no Beira-Rio que deverão estar obrigatoriamente em dia. O sorteio também será transmitido pelo placar eletrônico, TV Inter e sistema de som. Todos os sócios em dia (mensalidade do mês de agosto, inclusive) participarão do sorteio.

3 - Terceira etapa: dia 26/09/2009, uma hora antes do jogo Inter x Flamengo. Nesta etapa participarão 11 (onze) associados, formados pelos 9 (nove) sorteados na primeira etapa mais os 2 (dois) sorteados na segunda etapa, formando, assim, o Time do Centenário.
Cada participante, por ordem alfabética, receberá uma camisa oficial e uma bolinha numerada de 1 a 11. A seguir, o associado colocará a bolinha correspondente ao número da sua camisa no globo situado no centro do gramado. Logo após, o presidente Vitorio Piffero iniciará o sorteio, que será por exclusão, procedendo, então, a retirada das bolinhas do globo uma a uma, sendo vencedor denominado Sócio Símbolo 100 Mil o sócio que estiver com o número correspondente ao número da última bolinha que permanecer no globo. O sorteio será transmitido ao vivo pelo placar eletrônico, TV Inter e sistema de som do estádio.

4 - Todos os 11 (onze) sócios participantes da Etapa Final (Terceira Etapa) receberão uma placa comemorativa e um kit de produtos do SC Internacional por estarem representando o quadro social.

5 - O Sócio Símbolo 100 Mil, além da premiação acima, como participante, receberá uma premiação especial que será uma viagem como acompanhante da delegação em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2009, a ser posteriormente definida.

6 - Somente poderão participar do sorteio os sócios em dia.

7 - Os membros da diretoria, assessores, diretores, conselheiros, funcionários, atletas e colaboradores diretos, bem como seus parentes em primeiro grau, não poderão participar do sorteio, caso sejam sorteados, serão eliminados.

8 - Os sorteios serão acompanhados por auditoria contratada.

9 - O presidente Vitorio Piffero fará o anúncio oficial do Sócio Símbolo 100 Mil.

10 - As datas e programações podem ser alteradas de acordo com as necessidades do Clube.

11 - Os associados sorteados deverão assinar termo de liberação de uso de sua imagem utilizada pelo Clube na divulgação do evento em seu acervo histórico.

Fonte: site do INTER

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Caras Novas e Velhas no Beira-Rio

Edu e Eller são apresentados com a mesma meta: a taça do Brasileirão
Atacante, ex-Betis, e zagueiro campeão mundial com o Colorado em 2006 reforçam o clube gaúcho no segundo turno do Nacional

Alexandre Alliatti
Porto Alegre

Fabiano Eller e Edu são apresentados no Inter

Para Edu, há nove anos fora do país, o Inter é uma novidade. Para Fabiano Eller, campeão da Libertadores e do Mundial com o Colorado em 2006, cada canto do Beira-Rio é como um pedaço da casa dele. Os dois reforços vermelhos, apresentados oficialmente na tarde desta terça-feira, vivem momentos diferentes na relação com o clube gaúcho. Mas eles coincidem em um ponto fundamental para a torcida do Inter: a ambição de encerrar o ano com o título do Brasileirão.
Edu, formado no São Paulo, jogou na Europa por quase uma década. Defendeu o Celta e o Bétis, onde foi ídolo. Ao retornar para o Brasil, o jogador levou em conta especialmente a possibilidade de ser campeão.
- Tive propostas de outros clubes do Brasil. Quando cheguei das férias, quando terminou o Campeonato Espanhol, o Inter já demonstrou um interesse muito grande em mim. Sou sabedor de que o Inter é um clube grande, que sempre briga por títulos. Espero ajudar o Inter a ganhar esse título que não conquista há muito tempo – disse Edu.
O Inter não é campeão brasileiro desde 1979. Com Fabiano Eller na zaga, e jogando muito, o clube ganhou a Libertadores e chegou ao topo do planeta, mas seguiu sem nova taça nacional. No retorno ao clube, o defensor sonha com o título.
- Sei que temos time para isso. É um elenco muito bom, que está se fortalecendo. Consequentemente, podemos disputar uma Libertadores no ano que vem – comentou Eller.
Luís Eduardo Schmidt, o Edu, nasceu em Jaú (SP), em 10 de janeiro de 1979. Tem 30 anos e 1,82m. Ele joga na articulação e como atacante. O contrato vai até agosto de 2011.
Fabiano Eller dos Santos, natural de Linhares (ES), tem 31 anos. Foi revelado no Vasco e também defendeu Palmeiras, Flamengo, Al-Wakra, dos Emirados Árabes, Fluminense, Trabzonspor, da Turquia, Atlético de Madri, da Espanha, e Santos. Assinou até 31 de dezembro de 2011.



quarta-feira, 15 de abril de 2009

História do Inter é recheada por grandes treinadores

por Dassler Marques

Há grandes esquadrões que, de tão bons, levantam taças, independente de quem esteja no comando. É o caso do Rolo Compressor, que entre as seis temporadas do hexacampeonato gaúcho, teve oito técnicos diferentes. Mas não costuma ser assim sempre e o Internacional, em 100 anos de história, teve alguns grandes treinadores à frente de suas equipes.

É o caso de Francisco Duarte Júnior, mais conhecido como Teté, o grande comandante do Rolinho, que seria o sucessor do Rolo Compressor. De tão bom que era o treinador, a equipe virou a Máquina do Teté, tetracampeã gaúcha entre 50 e 53.

Abel Braga conquistou as taças mais importantes do Internacional

Nas linhas abaixo, o Terra continua sua série de especiais sobre o centenário do Sport Club Internacional, com os cinco principais treinadores da história colorada.


Francisco Duarte Júnior

Homem de origens ligadas ao militarismo, Francisco Duarte Júnior chegou a ser major do Regimento de Pelotas, mas obteve sua condecoração máxima como treinador. Dirigiu Farroupilha, Brasil de Pelotas, Guarany de Bagé, General Osório, Cruzeiro, Nacional e, finalmente, o Sport Club Internacional, que lhe rendeu o apelido de Marechal das Vitórias Coloradas.

Teté, como era mais conhecido, foi o treinador do Rolinho, que conseguiu ser quase tão bom quanto a equipe que sucedeu, o Rolo Compressor. Permaneceu à frente do Inter entre 1950 e 57, tendo conquistado três dos quatro títulos gaúchos consecutivos na década de 50. Ainda voltou a vencer o Estadual em 55 e foi um dos raros casos de técnicos da Seleção Brasileira que, naquela época, não era carioca.

Com vários jogadores de sua equipe, a Máquina do Teté conquistou o primeiro título internacional da história da Seleção: os Jogos Pan-Americanos de 1956, no México. Em 1960, ainda retornou ao Inter, em uma curta passagem perto de tudo que conseguira na década anterior.


Daltro Menezes

Treinador do Inter por quase quatro temporadas inteiras, entre 1968 e 71, Daltro Menezes construiu sua reputação, especialmente, pelos trabalhos que fez no Rio Grande do Sul. Como gaúcho, não negava seu DNA e é lembrado como o primeiro comandante a fazer os colorados jogarem o que se chamava de futebol de força.

A divisão de estilos de se jogar futebol fez com que Daltro precisasse administrar uma crise envolvendo Bráulio, um dos principais jogadores do Inter na época. Havia quem pedisse a cabeça do craque, pois significava uma forma pouco eficiente de jogar, e também quem o defendesse com vigor.

Como indica o tricampeonato gaúcho de 69 a 71, Daltro Menezes teve sucesso em suas preferências. Depois, ainda dirigiria clubes como Juventude, Ceará, Vitória e, também, o rival Grêmio.


Rubens Minelli

A combinação quase perfeita entre as partes tática e técnica marcou a carreira de Rubens Minelli, que além de fazer história com Palmeiras, São Paulo e outros clubes, teve uma passagem marcante pelo Internacional, solidificando sua carreira no Beira-Rio e sendo o mentor da equipe que dominou o futebol brasileiro na década de 70.

Se Manga, Falcão, Carpegiani, Figueroa e todos os ícones do Inter entraram para a história, parte disso se deve ao trabalho meticuloso e dedicado de Minelli, que era tido por muitos como um treinador à frente do seu tempo no entendimento do futebol.

Isso tudo fez do Inter um time duro de ser batido, tanto que teve, em 1976, o melhor aproveitamento da história de um campeão brasileiro. Um ano antes, daria aos colorados o primeiro título nacional, graças ao "gol iluminado" de Figueroa. Minelli ainda foi tricampeão gaúcho, entre 74 e 76.


Ênio Andrade

Conhecido como um dos grandes campeões do futebol brasileiro, o treinador Ênio Andrade conquistou um de seus títulos nacionais sob o comando do Internacional, ratificando o rótulo de estrategista. Foi com o clube colorado que se notabilizou como o único a vencer o Brasileiro de forma invicta, em 79.

Depois do bicampeonato com Minelli em 75-76, Ênio recebeu a missão de reconstruir a equipe com novos jogadores, o que conseguiu realizar muito bem. Rapidamente, as indicações do treinador foram absorvidas e o que se viu em campo foi um time praticamente imbatível.

Ênio ainda foi campeão nacional com o Grêmio, em 81, e com o Coritiba, em 85, mas jamais deixou de ter sua imagem ligada ao Inter. Tanto é verdade que retornou ao Beira-Rio em outras quatro oportunidades: 1987, 1990 e 1993, sem repetir o mesmo sucesso.


Abel Braga

Com cinco passagens pelo Internacional no currículo, Abel Braga já estaria na história do clube apenas por isso. Mas o apaixonado treinador ainda comandou os colorados na inesquecível temporada de 2006, ano em que esqueceu os vice-campeonatos de Copa do Brasil que trazia com Flamengo e Fluminense para, depois de ainda perder o Campeonato Gaúcho para o Grêmio, escrever a história: campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes.

No biênio 88-89, em sua primeira passagem pelo Inter, Abel foi vice-campeão brasileiro e, em seguida, levou o clube à semifinal da Libertadores. Nos difíceis anos 90 dos colorados, ainda retornou em duas oportunidades, mas sem sucesso.

Em 2007, deixou o clube depois de ser eliminado na primeira fase da Libertadores e sem chegar às finais do Campeonato Gaúcho. Voltou poucas semanas após Alexandre Gallo ser demitido e ainda ganhou um Estadual. Predestinado, Abel sempre peitou os críticos e defendeu Adriano Gabiru: dito e feito, o jogador fez o gol do maior título do Internacional em 100 anos de vida.

Fonte: Terra Esportes

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mudanças nas Regras do Futebol

Mudanças nas regras do futebol e um dos temas mais polêmico da reunião da International Board (IFAB) na Irlanda do Norte foi o cartão laranja, que foi vetado pelo comitê da Fifa. Assim, o futebol não terá a possibilidade de expulsão por apenas alguns minutos, como em esportes como o rúgbi.

A principal mudança autorizada pela IFAB foi a autorização de usar mais auxiliares nas partidas, após a experiência ter sido considerada positiva nas últimas eliminatórias da Eurocopa Sub-19, em outubro e novembro de 2008. O comitê da Fifa permitiu que os testes sejam feitos agora em ligas profissionais.

A regra do impedimento também mudará. A partir de agora, se um jogador deixar o campo sem autorização do juiz, ele será considerado como se estivesse na linha do seu gol, podendo dar condição legal de jogo ao atacante, até que o jogo seja parado.

Sobre a permanência de treinadores na área técnica, a IFAB afirmou que os profissionais poderão ficar no local à beira do gramado sem precisar retornar ao banco se tiverem comportamento “responsável”.

O comitê, que conta com quatro representantes da Fifa e um de cada federação britânica (Inglesa, Escocesa, Irlandesa e Galesa), vetou ainda a ideia de aumentar o tempo de intervalo e decidiu que a proposta sobre o aumento do número de substituições na prorrogação seja discutida pela própria Fifa depois.

Algumas mudanças nas regras nos últimos 20 anos:

1979: o árbitro tem de erguer o braço para indicar que a cobrança de falta é indireta.

1982: é instituída a punição por sobrepasso do goleiro.

1986: o cobrador do pênalti precisa ser identificado.

1988: as traves devem ser brancas.

1990: fim do impedimento em cobrança de lateral e para o caso de um jogador na mesma linha do atacante (desde que haja outro adversário à frente).

1992: é proibido o goleiro pegar uma bola recuada por um jogador do mesmo time.

1994: é permitida uma terceira substituição, desde que o jogador a entrar seja o goleiro reserva.

1995: passam a valer três substituições, seja o goleiro reserva ou não.

1997: o goleiro pode se movimentar para os lados no momento do pênalti.

2000: o goleiro só pode segurar a bola por seis segundos.

2002: a publicidade só pode estampar a camisa do jogador, ficando proibida em calção, meia ou chuteira.

2003: a publicidade volta a ser liberada.

2004: é permitido o jogo em grama artificial.

2005: qualquer parte do corpo, excluindo-se os braços, serve como parâmetro para decidir um impedimento.

2007: fica proibida a exibição de camisas com conteúdo político, religioso ou pessoal

Fonte: Fifa